sexta-feira, 27 de abril de 2012

A ingenuidade não tem preço

Criança não tem malícia. Acredita no que vê. Acredita no que ouve. Não seria bom se a gente fosse assim para sempre?

Um ótimo fim de semana!




quarta-feira, 25 de abril de 2012

Os resfriados e suas complicações




Estamos no outono. Para muitos, uma estação gostosa, sem muito calor ou frio, sem muita chuva. Mas, para quem tem criança pequena, pode ser um terror. Isto porque, com a baixa umidade característica desta época e as variações de temperatura constantes, o número de vírus circulantes é enorme. E a criançada sai de um resfriado e entra em outro, como se fosse um ciclo interminável, agravado pelo convívio bastante próximo nas escolinhas e berçários.Há mais de 100 tipos de vírus que causam o resfriado comum, além de uma constante mutação destes vírus, o que nos proporciona sempre novidades todos os anos. Por este motivo, até mesmo os adultos, que têm bastante imunidade, acabam pegando um ou dois resfriados por ano também. O que dizer então das crianças pequenas?Um resfriado costuma durar por volta de uma semana. Pode vir com coriza, tosse, lacrimejamento, mal estar e febre (temperatura> 37,5ºC). É muito importante lembrar que a febre do resfriado não costuma durar mais do que 72 horas. Febre que dura mais do que 72 horas pode ser uma complicação do resfriado. E resfriado que dura mais de uma semana, não é mais resfriado, pode ser uma complicação.Mas, afinal, o que são estas complicações?Os vírus que causam os resfriados levam a uma produção maior de secreção, com catarro que fica acumulado nas vias aéreas. Este catarro é um meio excelente para a proliferação de bactérias que normalmente habitam as vias aéreas. As bactérias se multiplicam e causam uma segunda infecção, desta vez, bacteriana. As infecções bacterianas mais comuns que complicam um resfriado são: as sinusites, as otites médias, as amigdalites e as pneumonias.


sábado, 21 de abril de 2012

10 perguntas sobre cabelos de crianças











Os cabelos dos bebês e crianças são mais frágeis do que os dos adultos e exigem cuidados diferentes. A seguir há dez questões que resumem os pontos mais importantes a serem observados ao se cuidar dos cabelos dos pequenos.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Dermatite Atópica


A pele se constitui de várias camadas. A camada mais superficial, chamada epiderme, é formada basicamente de 15% de água e 85% de lipídeos. Estes lipídeos ajudam na regulação natural da perda de água pela pele.

Em algumas situações, há perda da hidratação da pele, que se torna ressecada. A situação mais frequente em que ocorre este problema é a chamada dermatite atópica. Nesta situação, a pele perde uma parte da sua barreira lipídica e não consegue manter sua hidratação natural, havendo perda de água e ressecamento. Conforme a pele se resseca, ela passa a coçar (pele seca coça muito). Com o ato de coçar, há inflamação no local, o que causa mais coceira. Além disto, há lesões, muitas vezes com sangramento e, frequentemente, infecção. Com a infecção da pele, há mais inflamação e, consequentemente, mais coceira, fechando um círculo vicioso interminável.


Imagine tudo isto em uma criança à noite, ou durante a aula. É simplesmente cruel. A criança acorda com o pijama sujo de sangue, de tanto se coçar e se machucar. Tem dificuldade de se concentrar na aula, de tanta coceira. Ou seja, a qualidade de vida cai muito. 


sábado, 14 de abril de 2012

Transtorno do Déficit de Atenção



Ao iniciar a leitura deste texto, faça um exercício breve. Olhe para o texto, mas ouça os barulhos que chegam aos seus ouvidos, vire a cabeça e observe os objetos que estão próximos, sinta o cheiro no ar, perceba a sensação que seu assento lhe oferece. Você consegue ler alguma coisa? É claro que não, pois a sua atenção foi desviada do texto.
Nosso mundo é cheio de estímulos, sejam eles visuais, sonoros, táteis ou olfativos. E nosso cérebro recebe estes estímulos todo momento. Há um “filtro” no cérebro, que bloqueia a entrada de estímulos quando se está concentrado em um determinado assunto ou tarefa. Por este motivo, agora você está conseguindo ler este texto, afinal, você não mudou de lugar e os barulhos, sons e cheiros continuam chegando.
Quando se tem o Transtorno do Déficit de Atenção (TDA), este filtro que mencionei não atua bem. Desta forma, os estímulos chegam ao cérebro continuamente, dificultando a concentração. Imagine então, se isto ocorrer na sala de aula, onde a atenção é altamente exigida. Os resultados costumam ser ruins.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Parvovirose (Eritema Infeccioso)




O que é Parvovirose?

Parvovirose é uma infecção viral, também conhecida como “Eritema Infeccioso” e é causada pelo parvovírus B19. É mais comum em crianças do que em adultos. A Parvovirose é uma das cinco doenças que causam exantema (manchinhas vermelhas na pele). As outras quatro são: sarampo, varicela, rubéola e roséola. Por este motivo, a Parvovirose ou Eritema infeccioso também é conhecida como a “Quinta Moléstia Infecciosa”.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A hora (difícil?) de tirar a chupeta



A chupeta, já há algum tempo, passou de mero objeto calmante para bebês ávidos por sucção, a instrumento preventivo da morte súbita, segundo as orientações da Academia Americana de Pediatria, conforme relatamos neste post aqui. Segundo estas orientações, o uso da chupeta seria ideal até se completar o primeiro ano de vida, quando ela deveria ser retirada. Segundo alguns especialistas, o período entre um ano e um ano e meio seria o correto para a retirada da chupeta, uma vez que, após um ano de idade, a necessidade de sucção diminui muito e a chupeta passa a ser apenas um hábito. Porém, o que se observa na prática não é bem isso. As crianças acabam chupando a chupeta por mais tempo e os pais vão deixando, porque não têm muita coragem de tirar, temendo quase a “terceira guerra mundial”. E, cada vez vai ficando mais difícil retirá-la e maior deformação na arcada dentária vai ocorrendo. Se a chupeta é retirada até três anos, a arcada dentária costuma voltar bem próxima do normal, mas quando se permite o uso além desta idade, fica mais difícil melhorar sozinha. Portanto, se sua criança já está com dois anos e chupa chupeta, prepare-se para retirá-la.
Muitas vezes o processo é bem mais fácil do que os pais imaginam. Algumas crianças se conformam e logo se adaptam sem o “bico” para chupar. Outras já são mais resistentes, batendo o pé e “resistindo” um pouco mais à nova situação. Mas, no final das contas, acabam se acostumando. Portanto, só tirando para saber.

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