quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Peniquinho ou redutor de assento: qual comprar?






Na verdade, qualquer um dos dois pode ser utilizado.

Se optado pelo peniquinho, é importante mantê-lo dentro do banheiro. Isso facilita a higienização posterior e também ajuda a criança a associar o banheiro como sendo o local apropriado onde ela deverá fazer suas necessidades. O redutor de assento adaptado no próprio vaso sanitário é mais prático porque a urina e as fezes já caem diretamente no vaso, mas algumas crianças ficam com medo de cair. Por isso é muito importante ficar ao lado da criança. Pode-se aproveitar o momento para conversar com ela ou ler estórias curtas, assim ela vai se sentir mais segura e adquirir autoconfiança neste processo de aprendizado. Além disso, a presença dos pais evita alguns acidentes como a queda ou a manipulação dos dejetos, uma vez, que a criança acha muito interessante o cocô que sai de dentro dela e, às vezes, para desespero dos pais, quer tocá-lo, ou em outras vezes, só quer dar um tchauzinho para o cocô.


Algumas crianças resistem a permanecer um tempinho sentadas e preferem aguardar o momento em que sentem vontade. A “hora do cocô” pode se manifestar após a alimentação, que pode estimular o reflexo da evacuação. Há crianças que preferem ficar sozinhas e até pedem por sua privacidade, apenas chamando quando já tiverem feito cocô.

Já para o xixi, pode-se iniciar o treinamento levando a criança de hora em hora ao banheiro, porque muitas vezes, a criança se distrai nas brincadeiras e não se dá conta de que está com vontade de fazer xixi. Depois, pode-se espaçar de duas em duas horas e assim, aos poucos, vai ficando mais fácil de perceber a freqüência necessária para levar a criança ao banheiro, até que ela mesma consiga dizer que está na hora.


Desta forma, não há nada instintivo sobre usar o peniquinho ou o vaso sanitário. Trata-se de um aprendizado e você pode ajudar seu filho encorajando-o a cada progresso conseguido, sem, contudo, se deixar desanimar com os escapes, que podem acontecer, mesmo quando o hábito parece já estar bem estabelecido.


Durante a estação do verão, que não requer muita roupa, há mais facilidade para o desfraldamento, mas o processo pode se dar em qualquer estação. É também positivo levar as crianças quando for comprar as cuequinhas e calcinhas, de forma que elas possam participar das escolhas.


Cada criança tem o seu tempo para sair das fraldas. A verdade é que a saída das fraldas acontecerá mais cedo ou mais tarde, mas a forma de conduzi-la com carinho e bom humor vai tornar este processo muito mais eficiente, porque paciência e persistência são as chaves do sucesso do desfraldamento.


Existem muitos modelos de peniquinhos e redutores de assento, desde os mais simples e baratinhos, até os mais caros e sofisticados. Escolhi três modelos interessantes, vejam só:


Este é um redutor da First Years. É acolchoado e tem alças para a criança se segurar e ficar mais firme.





Este redutor é da Nuk e tem como grande vantagem ser dobrável e poder ser levado na bolsa para qualquer lugar, para ser utilizado em banheiros fora de casa.



Este peniquinho da Fisher-Price tem o formato de um trono e possui um sensor que, quando a criança consegue usar o peniquinho, toca uma melodia como recompensa. O assento pode ser destacado e ser utilizado como redutor de assento. Realmente é um luxo!














segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ácaros do pó: dormindo com o inimigo







Ácaros não são considerados insetos, porque não possuem antenas ou asas. Eles são parentes das aranhas, mas, ao contrário delas, seu corpo tem apenas um segmento enquanto as aranhas possuem dois.

Os ácaros medem um quarto de um milímetro e não podem ser vistos sem microscópio. Em apenas um grama de pó, podemos ter 100.000 ácaros. Colchões usados podem conter até 10 milhões de ácaros!

Eles se alimentam basicamente de descamação de pele humana. Nós, humanos, diariamente eliminamos centenas de milhares de células de pele mortas, o que fornece alimento abundante para os ácaros se multiplicarem.

Ácaros gostam de ambientes úmidos, escuros e quentes. Nossa cama é o lugar perfeito para eles, pois além de ter estas condições, ainda tem comida à vontade. Os travesseiros também costumam ser locais em que há muitos ácaros, além de estofados, almofadas e carpetes.

Após se alimentarem, os ácaros eliminam bolotas fecais. Isto ocorre em média 20 vezes ao dia. São estas excreções que causam alergia em humanos, pois são inaladas, desencadeando a produção de anticorpos em indivíduos alérgicos. Desta forma aparecem os sintomas de espirros, coriza, coceira no nariz e obstrução nasal, típicos de rinite. Em outras pessoas há tosse e falta de ar, podendo ocorrer, ainda, alergia de pele.

O inimigo número um dos ácaros é o sol. Falarei mais detalhadamente sobre medidas anti-ácaros em novo post. Aguardem. Enquanto isto, vejam o vídeo sobre ácaros logo abaixo. É muito interessante.













sábado, 24 de setembro de 2011

Bichinhos de estimação


Se o seu filho ainda não pediu um animalzinho de estimação, aguarde, pois isto fatalmente acontecerá um dia. Quando os cuidados com o animalzinho de estimação são levados a sério pela família, os benefícios são inegáveis e incluem a melhora da afetividade, autonomia, responsabilidade, melhora da comunicação entre os familiares, respeito à natureza, além de outros. Os peixinhos, roedores, cães e gatos estão entre os preferidos das crianças. Quando se trata de cães e gatos, o bichinho acaba se tornando um membro da família que exige os cuidados e a atenção de uma criança e isto inclui vacinas, consultas ao veterinário, alimentação balanceada e, no caso dos cães, passeios diários. Sendo assim, ao escolher um animal de estimação é importante que se escolha um animal que a criança possa ajudar a cuidar e que seja adequado à família, à casa e ao estilo vida.

É melhor aguardar a criança ter por volta de três a quatro anos para adquirir um animal de estimação pois, nesta idade, ela já adquiriu mais autonomia e habilidades motoras e é capazes de entender algumas regras sobre o relacionamento com os animais. Mas, se você quer que a criança se responsabilize e participe efetivamente dos cuidados com os animais, espere até os seis anos de idade.

Ao comprar um filhote ou adotar um animal adulto, é muito importante conhecer a sua procedência. Isto evitará dissabores futuros com relação às zoonoses, que são doenças transmitidas por animais e também com relação às doenças do próprio bichinho. Se a criança é alérgica ou se há um forte histórico de alergia familiar, é melhor evitar animais como cães e, principalmente gatos, pois a descamação da pele e os pelos podem desencadear reações alérgicas na criança.

Explicar à criança sobre a importância de cuidar e respeitar os animais é fundamental, mas ela aprenderá efetivamente com a experiência e com o exemplo dos adultos com os quais ela convive.

Para quem pensa em escolher um cachorrinho de raça, encontrei uma ferramenta interessante no site do Kennel Club. Vale a pena dar uma olhada porque ela é muito prática e fácil de usar. Segue o link: http://www.kennelclub.com.br/







quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Alergia à proteína do leite de vaca






A alergia ao leite de vaca acontece quando o sistema imunológico erroneamente reconhece a proteína do leite de vaca como algo que o organismo deveria combater. Isto desencadeia a produção de anticorpos contra a proteína do leite de vaca, o que se considera uma reação alérgica. A alergia à proteína do leite de vaca é diferente da intolerância à lactose, que é uma inabilidade de digerir o açúcar do leite, não havendo produção de anticorpos, sendo rara em crianças e mais freqüente em jovens e adultos ( veja o post Intolerância à lactose)

Uma pessoa de qualquer idade pode ter alergia ao leite de vaca, mas este problema é muito mais freqüente em crianças pequenas, principalmente bebês (aproximadamente 2% a 3% dos bebês apresentam alergia ao leite de vaca), sendo que a grande maioria melhora quando cresce, geralmente até os dois anos.

Os sintomas podem ocorrer imediatamente após a ingestão de leite de vaca, (sintomas imediatos), ou podem levar sete a dez dias para aparecer ( sintomas tardios, que são mais freqüentes).

Os sintomas imediatos são vômitos, chiado no peito ou urticária. O choque anafilático é raro. Já os sintomas tardios podem ser dor abdominal, vômitos, diarréia, sangue e muco nas fezes, irritabilidade ou cólica, recusa alimentar. Este tipo de reação é mais difícil de diagnosticar, porque também pode ocorrer em outras situações que não a alergia ao leite de vaca.

Em crianças muito pequenas, os testes de laboratório freqüentemente se mostram normais, dificultando a confirmação diagnóstica. Em geral, o que se faz é a retirada do leite de vaca e seus derivados da alimentação da criança. Algumas vezes é necessária a reintrodução para ver se os sintomas voltam e confirmam o diagnóstico.

O tratamento da alergia ao leite de vaca consiste na eliminação do contato com esta proteína. No caso de lactentes menores de seis meses de idade, não se recomenda o uso de leite de soja. Nesta situação utilizam-se as chamadas fórmulas extensamente hidrolisadas, em que as proteínas do leite de vaca são quebradas em partículas menores e que produzem menos alergia.

Em crianças maiores é possível utilizar leite de soja, porém algumas crianças podem desenvolver alergia também à proteína da soja. Não se utilizam leites de cabra ou de ovelha, pois também provocam alergia.

Se você suspeita que seu filho possa ter alergia ao leite de vaca, não deixe de conversar sobre isto com o seu pediatra.






domingo, 18 de setembro de 2011

Crianças e cachorros: que cuidados tomar?


Ilustração: Claudia Marianno

Mesmo o cachorro mais fofo e brincalhão pode morder. A Academia Americana de Pediatria estima em 800.000 o número de vítimas de mordidas de cães por ano nos EUA, que necessitaram de cuidados médicos. Destas, 75% eram crianças. E, muitas vezes, o cachorro era da própria família ou de alguém conhecido.

Crianças pequenas não devem ser deixadas sozinhas perto de cães, mesmo aqueles conhecidos. As crianças devem ser ensinadas a não provocar ou machucar os animais, mesmo de brincadeira. Quando são crianças maiores, elas devem saber como se comportar na presença de um cachorro estranho, para não serem mordidas.

Aqui vão algumas dicas:


  • Ensine a criança a não se aproximar de cachorros estranhos
  • Não mexa com cães que estão dormindo, comendo ou cuidando de filhotes
  • Ensine a criança a perguntar ao dono do cão se ela pode mexer nele
  • Ao mexer no cão, evite a área da face, da cabeça e do rabo
  • Não saia correndo próximo de um cão, pois ele ficará excitado e tentará pegá-lo
  • Se um cão desconhecido se aproximar, procure ficar quieto até ele sair, evitando olhar diretamente para os olhos dele
  • Evite dar cachorros para crianças menores de 4 anos de idade
  • Nunca deixe um bebê ou criança muito pequena sozinha com um cachorro
  • Se acontecer uma mordida, lave com água e sabão abundante e, no caso de mordidas grandes, procure um socorro médico


Se respeitarmos e agirmos com segurança, os cachorros podem ser grandes companheiros para as crianças e os adultos.







sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Saiba um pouco mais sobre a escarlatina



Muitas pessoas se surpreendem com o diagnóstico de escarlatina. Dizem: “Nossa! Pensei que esta doença já estivesse extinta!”


Na verdade, a escarlatina é frequente em nosso meio e, neste ano de 2011, tem sido vista bastante, com quase ”surtos” em algumas escolas.


A escarlatina é uma doença infecto-contagiosa, causada por uma bactéria chamada Streptococos do grupo A, que também causa amigdalites (infecções de garganta). Na escarlatina, a criança tem uma infecção de garganta juntamente com o corpo avermelhado. A língua fica vermelha com aparência de morango. O vermelho do corpo parece uma queimadura de sol e a pele fica áspera como uma lixa. A febre é alta e persistente e a criança fica bem prostrada.


A transmissão se dá através das secreções (gotículas de saliva e secreção nasal) da pessoa infectada e a melhor maneira de evitar se contaminar é não utilizar copos e talheres de um indivíduo doente e manter suas mãos sempre lavadas.

O diagnóstico é clínico, ou seja, o pediatra analisa a história e o exame físico da criança. Quando há dúvida, pode ser solicitado um exame chamado Prova Rápida para Estreptococos, em que é coletado material da garganta com um cotonete, sendo feita a análise em 30 minutos.

O tratamento é feito com antibiótico e após 24 horas do início do mesmo, a criança já não é mais infectante. É importante realizar o tratamento por completo, para não haver complicações ou resistência bacteriana.









quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Infecção urinária em crianças



As infecções do trato urinário são relativamente comuns na infância e é muito importante reconhecê-las e tratá-las adequadamente, pois a cura evita a evolução para problemas mais sérios.

A urina normal não contém bactérias, mas as bactérias presentes na pele ao redor dos genitais e do ânus podem subir pela uretra e chegar até a bexiga, onde se instalam e se multiplicam causando a infecção urinária, também chamada de ITU. Na época do uso de fraldas o contato com as fezes pode facilitar a instalação da ITU, por isso a infecção incide mais nas meninas, que têm a uretra mais curta, do que nos meninos. Quando as meninas começam a se limpar sozinhas, é importante que os pais ensinem a maneira correta de fazer a higiene, ou seja, de frente para trás, evitando a contaminação da uretra. Para os meninos que têm fimose verdadeira, a boa higiene também é importante na prevenção da ITU.


Os sinais de ITU nos bebês e crianças até dois anos podem não ser muito claros. Eles podem ter sinais inespecíficos, como febre,vômitos,falta de apetite, podem se tornar mais irritados ou o bebê pode simplesmente ter atraso no seu ganho de peso e estatura. A criança maior pode se queixar de dor na barriga, ou reclamar de ardor para urinar. Às vezes, a criança faz xixi a todo instante e em pequena quantidade. A urina pode apresentar cheiro forte, ou coloração mais escura e turva. Em crianças menores de dois anos, com ITU, é preciso investigar se há alterações no sistema urinário que estejam facilitando a ocorrência de infecções e, nestes casos, pode ser necessário um tratamento específico.

O diagnóstico sempre deve ser confirmado pelo médico com um exame de urina. O exame esclarecerá qual é a bactéria que está causando a infecção, o que é muito importante para definir o tratamento. Quando o rim já foi atingido pelas bactérias, o quadro é mais grave e, geralmente, é necessário se internar a criança.

Para prevenir novas infecções do trato urinário, deve-se orientar a criança a não “segurar” a urina, ensinar às meninas a maneira correta de se limparem de frente para trás e estimular a hidratação, ou seja, ingestão de líquido com freqüência. Estas medidas diminuem a proliferação bacteriana e renovam os mecanismos de defesa no trato urinário.

As infecções do trato urinário, na maioria das crianças, não causam problemas sérios de saúde ou dano renal permanente. Com uma investigação precoce e minuciosa e a introdução do tratamento apropriado, podemos evitar estas conseqüências.









domingo, 11 de setembro de 2011

Otites: como elas acontecem

As infecções de ouvido, mais conhecidas como otites, são, na grande maioria das vezes, decorrentes de resfriados que complicam. Mas, como isto acontece? Qual a relação entre o nariz e o ouvido?

Vejam este filme, que ilustra bem o que ocorre:





Entenderam? O nariz se comunica com os ouvidos através da tuba auditiva (Trompa de Eustáquio). Esta comunicação é importante porque é através dela que o ar chega até os ouvidos, permitindo que haja o funcionamento adequado do mecanismo que propicia a audição.

Quando existe um processo infeccioso e aumento de bactérias no nariz, estas bactérias sobem pela tuba auditiva, alcançam o ouvido e lá produzem uma infecção, chamada de otite média aguda. Haverá como consequência a formação de pus em grande quantidade, que abaulará a membrana timpânica causando muita dor. Nesta situação, o tratamento será com antibióticos.

Como vocês podem ver no vídeo, as adenóides, um tecido de defesa que se localiza atrás do nariz, quando infectadas, podem servir como um depósito de bactérias, favorecendo a recorrência das otites. Esta é uma situação que muitas vezes, necessita de cirurgia.










quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cólicas do bebê




Se o seu bebê está no primeiro trimestre de vida, é sadio, mama bem, faz cocô normalmente, ganha peso, mas apresenta episódios de choro inconsolável e de início repentino, o seu bebê pode estar com cólicas.

As cólicas afetam em torno de 25% dos bebês, têm início geralmente na segunda quinzena de vida, regredindo no 4º ou 5º mês. O bebê fica vermelho, se espreme, a barriga pode ficar tensa, distendida e é claro, ele chora muito... O choro pode durar de alguns minutos até mais de uma hora e ocorre geralmente no final da tarde ou à noite, melhorando com a eliminação de gases.

As cólicas podem estar vinculadas a uma imaturidade das enzimas do intestino, o que favorece a formação de gases que distendem o intestino e causam dor.

Algumas medidas que podem melhorar as cólicas são as massagens suaves no abdome para favorecer a eliminação dos gases, movimentos de extensão e flexão das perninhas do bebê, compressas mornas na barriguinha ou nas costas do bebê que o ajudam a relaxar, cantar para o bebê e claro, um “colinho” sempre ajuda.

A cólica é um diagnóstico de exclusão, isto é, para dizer com segurança que o choro inconsolável do bebê é proveniente de cólicas, precisamos afastar outras causas de dor, por isso, converse com o seu pediatra. O uso de medicações fica sempre a critério do médico, portanto, nunca dê medicações sem orientação médica, mesmo que sejam fitoterápicas.

As cólicas causam muito desconforto para os bebês e também para os pais, que se sentem impotentes diante do choro do bebê, mas é importante saber que as cólicas não prejudicam o desenvolvimento normal da criança e que, no 4º ou 5º mês elas irão embora.






domingo, 4 de setembro de 2011

Natação para crianças: quando começar?




Se um bebê for solto na água e afundar, ele poderá em 10 segundos inalar água suficiente para se afogar. Se uma criança beber água da piscina em quantidade muito grande, poderá haver um prejuízo para o balanço de sais no organismo, com possíveis conseqüências graves, como convulsões.


A Academia Americana de Pediatria (AAP), até o ano de 2010, não recomendava aulas de natação para crianças menores de quatro anos. Os motivos para este posicionamento eram a falta de dados que comprovassem que aulas de natação para crianças até quatro anos diminuiriam a freqüência de afogamentos, a falsa sensação de segurança que os pais tinham pelo fato de seus filhos fazerem aulas de natação e a evidência de que iniciar aulas de natação cedo não facilitaria o aprendizado deste esporte no momento adequado. Além disto, as aulas de natação poderiam trazer uma diminuição do medo da água nas crianças, encorajando as mesmas a entrarem na água sem supervisão.

Em 2010, entretanto, dois estudos fizeram a AAP rever sua recomendação e concluir que crianças de um a quatro anos que tiveram aulas de natação apresentaram uma redução no risco de se afogarem. Com isto, a nova recomendação da AAP diz que crianças a partir de um ano já podem se beneficiar do aprendizado da natação. Porém, nem todas as crianças de um a quatro anos devem obrigatoriamente fazer este esporte, pois para isto é necessário que haja desenvolvimento físico e emocional adequado, além de se considerarem os riscos decorrentes da exposição a produtos químicos e a agentes infecciosos na água da piscina. Cada criança deve ser analisada em particular e os pais e pediatras devem escolher o melhor momento para começar.








Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...